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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: https://elpostantillano.net/

 

 

ZULMA QUIÑONES SENATI

( PORTO RICO )

 

Nasceu em Yauco (Puerto Rico). Frequentou cursos na Universidad Católica de Puerto Rico, em Ponde, onde completou o bacharelado em Educação em 1970. 
Participou do Festival Internacional de Poesia de Puerto Rico, no 8º. Encuentro de Poetas del Mundo (Chilet) no III Encuentro de Escritores de Nevado de Toluca em México, na Maraathónica de poesia de Mar de Ajó em Argentina, na Feira do Livro da Guatemala e no encontro de Mulheres Poetas Internacional de Madrid, Espanha.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

ENCUENTRO UNIVERSAL DE ESCRITORES “VUELVEN COMUNEROS”.  América  Grito de Mujer; antología poética. 
XI Encuentro Universal de Escritores
Bogotá,  Colombia, Septiembre 2017.  Edición Gustavo Ibañez Carreño.

                                           Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Vaho

Los recuerdos son Cenizas.
Un soplo los eleva. Enpolvan los caminos.
Perdidos, confundidos levitan en la humareda
de volcanes latentes.


Despeñadero

Las manos danzan sobre el vientre teñido de violetas
y azules grises.
Los sueños se despeñan sobre la almohada huérfana.
El olvido alcanza, retuerce, tritura, se derrama como
catarata.


Lluvia

Se asfixian los suspiros en los ríos sin cauce,
Inútil búsqueda, infecunda espera…
En la lejanía, la lluvia arrecia.

 

Onde muere las mariposas

La casa se agiganta. Se disemina el olor de la angustia.
Recorre los espacios una melodía disonante.
Se asoma por las ventanas. Los techos se hunden.
Es frío y pesado el aislamiento. En la penumbra la risotada aturde. 
Las manos invernales se crispan, se imponen prepotentes.
no entienden los llantos, no conocen las penurias 
Se deslizan entre celosías.
Abrigan, acunan, amamantan, acallan, agreden,
avasallan, anestesian.


POST MORTEM

“…Y es una soledad tan desolada.”
                                   
Mario Benedetti

Yace un cuerpo sobre el piso.

Rígido. Solitario. Un despojo
que se va despellejando. Todo se nubla.
Los esfínteres se abren desbocados.
Expiras.

No la viste llegar. No hay angustia,
solo un letargo interminable…
Un cosquilleo, un adormecimiento,
una paz…

No sabes quién encontrará el estuche
hueco, vacío. Aquel armario pesado,
banquete de gusanos.
¡No importa!

Lo miras desde arriba. Se deteriora.
Nadie te ha visto. Nadie acude.
El dolor fétido anunciará la partida.
Será tan solo huesos cuando terminen
su labor las sanguijuelas.

Nada te perturba. No hay dolor
ni soledad ni abandono.

No hay pesar, lástima,
angustia de ser olvidado.

Un gozo nuevo invade
tu espíritu liberado.

 

       Carne trémula

           Cuando se inclinaba sobre mí, veía yo en
sus ojos el reflejo de mis aguas.
                                                              Oscar Wilde

Recostarme sobre su pecho
       es ir en un viaje sin regreso.

No hay veredas ni asfaltos
solo dimensiones y sigilos.
Me aprisionan sus silencios.
Dormito entre sinuosidades,
en zonas creadas en la mente,
en fronteras de transparencia.

El recuerdo es solo un reflejo
de luz en un lago que se seca.
Sueño despierta. La memoria
traspasa la tez, arrasa barreras,
concibe otras mil y una noches
sobre fuentes que se despañan.

Y su sexo es río que me invade,
riega los conductos de la dermis.
Se turban los sentidos, se rinden.
El horizonte se diluye en el filo.
El edredón es alfombra mágica.
Nos elevamos hacia el cosmos.

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

        Névoa

As lembranças são cinzas.
Um sopro as elevam. Empoeiram os caminhos.
Pedidos, confundidos levitam na fumaça
de vulcões latentes.



Penhasco

As mãos dançam sobre o ventre tingido de violeta
e azuis cinzentos.
Os sonhos desabam sobre a almofada orfã.
O ouvido alcanva, retorce, tritura, se derrama como
catarata.


Chuva

Asfixiam-se os suspiros nos rios sem canal,
Inútil busca, infecunda espera…
Na distância a chuva intensifica.


O
nde morrem as borboletas

Los recuerdos son Cenizas.
Un soplo los eleva. Enpolvan los caminos.
Perdidos, confundidos levitan en la humareda
de volcanes latentes.


Despeñadero

Las manos danzan sobre el vientre teñido de violetas
y azules grises.
Los sueños se despeñan sobre la almohada huérfana.
El olvido alcanza, retuerce, tritura, se derrama como
catarata.


Lluvia

Se asfixian los suspiros en los ríos sin cauce,
Inútil búsqueda, infecunda espera…
En la lejanía, la lluvia arrecia.


Onde morrem as borboletas

A casa se agiganta. Se dissemina o odor da angústia.
Percorre os espaços uma melodia dissonante.
Surge pelas janelas. Os tetos se fundem.
É frio e pesado o isolamento. Na penumbra a
risada aturde. 
As mãos invernais se encrespam, se impõem prepotentes.
Não entendem os prantos, não conhecem as dificuldades.

   Deslizam entre treliças.
Abrigam, embalam, amamentam, calam, agridem,
avassalam, anestesiam.


POST MORTEM

“…E é uma solidão tão desolada.”
Mario Benedetti

Jaz um corpo no chão.

Rígido.
Solitário. Um desapropriado
que vai se esfolando. Todo fica nublado.
Los esfíncteres se abrem desbocados.
Expiras.

Não a viste chegar. Não há angústia,
apenas um letargia interminável…
Umas cócegas, um adormecimento,
uma paz…

Não sabes quem encontrará o estojo
oco, vazio. Aquele armário pesado,
banquete de minhocas.
Não importa!

Observa-o do alto. Se deteriora.
Ninguém te ha viu. Ninguém acode.
A dor fétida anunciará a partida.
Apenas ossos quando terminem
seu labor as sanguessugas.

Nada te perturba. Não há dor
nem solidão nem abandono.

Não há pesar, lástima,
angústia de ser esquecido.

Um gozo novo invade
teu espírito liberado.

 

 

      Carne trêmula

           Quando se inclinava sobre mim, via eu em
seus olhos o reflexo de minhas águas.
                                                              Oscar Wilde

Recostar-me no seu peito
       é ir numa viagem sem regresso.

Não tem veredas nem asfaltos
apenas dimensões e sigilos.
Me aprisionam os seus silêncios.
Dormi entre sinuosidades,
em zonas criadas na mente,
em fronteiras de transparência.

A lembrança é apenas um reflexo
de luz em um lago que se seca.
Sonho desperto. A memória
atravessa a pele, arrasa barreiras,
concebe outras mil e uma noites
sobre fontes que despencam.

E seu sexo é um rio que me invade,
rega as condutas da derme.
Perturbam os sentidos, se rendem.
O horizonte se dilui em seu fio.
A colcha é um tapete mágico.
Nos elevamos até o universo.

 

*

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Página publicada em outubro de 2023     

      


 

 

 
 
 
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